Reflexões de um tempo sabático II

 Neste domingo, Jesus fala de orfandade. E coincidentemente hoje é Dia das Mães. 

Dia de lembranças pra muita gente que vive uma espécie de orfandade, ainda que ressignificada. E quando falo de ressignificação falo mesmo de separação (sem que isso esteja relacionado com o evento morte). Jesus é sobremaneira feliz quando associa o Espírito Santo com maternidade. Ao chamar a Ruah divina de Consolador, ele está afirmando que seus amigos não ficarão desamparados.

Isso nos remonta às experiências mais primevas de nossa vida quando a criança se sente longe da mãe e age instintivamente cobrando sua presença. Somente a presença da mãe consegue realmente trazer a segurança almejada. Mas isso acontece também de maneira inversa: tem mães que sentem a falta dos filhos, especialmente quando precisam se ausentar por razões de trabalho. 

Então, gente querida, Jesus quer dizer que a nossa relação com o Espírito Santo deve ter essa intensidade! Nós precisamos ansiar pela companhia do Espírito, assim como o Espírito ansia por nós! Nossa mãe é a primeira que nos ensina as coisas básicas! Mesmo com a mudança dos tempos e padrões - hoje os homens já participam um pouco mais - as mães são os seres que mais nos transmitem a idéia de cuidado. 

Estamos nos aproximando da festa de Pentecostes! Nela pode-se dizer que não estamos mais sozinhos, nem órfaos. A Ruah divina e amorosa está conosco! 

Aproveitemos esta ocasião e tratemos de agradecer a Deus por nossas mães. Elas são um presente maravilhoso de Deus. Eu gosto muito das palavras pronunciaras por Jesus no meio de seu sofrimento na cruz: Mulher eis aí o teu filho..Eis aí tua mãe! Ele confiou sua mãe ao discípulo amado e este à sua māe. Não há espaço para a orfandade!

Vem Espírito Santo, Ruah Divina, enche-nos com teu amor, consolo e ensino. Amém!


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