Dorothy, como fazes falta!!
Hoje completam-se 14 anos do assassinato da irmã Dorothy Stang. Um assassinato que se somou às já elevadas estatísticas decorrentes do conflito de terras neste país.
Por trás de sua imagem de freira e sua compleição franzina, havia um espírito destemido, corajoso e profundamente enraizado numa fé compromissada com a vida.
Mesmo com todas as possibilidades de retornar a seu país, preservar a sua vida e viver a sua fé sem sobressaltos, ela optou por abraçar a luta do povo agricultor, sabendo que as ovelhas que abraçou ficariam à mercê dos lobos gananciosos que só ansiavam ampliar suas cercas.
Dorothy, como tantos outros mártires do povo, compreendeu que o sagrado não poderia ser limitado por contornos de cercas, de bens e - como propõe a religião burguesa - por ritos e cerimonias que não dizem respeito à vida integral de todas as pessoas.
Pagou com a vida pela ousadia de considerar tudo sagrado e denunciar a ganancia, a exploração dos poderosos contra os pobres e a destruição da naturez…
Por trás de sua imagem de freira e sua compleição franzina, havia um espírito destemido, corajoso e profundamente enraizado numa fé compromissada com a vida.
Mesmo com todas as possibilidades de retornar a seu país, preservar a sua vida e viver a sua fé sem sobressaltos, ela optou por abraçar a luta do povo agricultor, sabendo que as ovelhas que abraçou ficariam à mercê dos lobos gananciosos que só ansiavam ampliar suas cercas.
Dorothy, como tantos outros mártires do povo, compreendeu que o sagrado não poderia ser limitado por contornos de cercas, de bens e - como propõe a religião burguesa - por ritos e cerimonias que não dizem respeito à vida integral de todas as pessoas.
Pagou com a vida pela ousadia de considerar tudo sagrado e denunciar a ganancia, a exploração dos poderosos contra os pobres e a destruição da naturez…