Lições de 1º de outubro
A campanha presidencial será acirrada e promete ser plebiscitária mesmo neste segundo turno. Para o Presidente, que busca a reeleição, ficaram algumas lições que não deverá repetir mais. A partir do escãndalo do dossiê, Lula cometeu dois erros graves que não se deve usar numa campanha política: a subestimação dos oponentes e, dada a conjuntura de exposição na midia de pessoas de sua campanha, fugir a um debate.
A afirmação de que iria "matar" a eleição no primeiro turno soou como empafiosa. Ao contrário do que poderia parecer uma demonstração de confiança política - aliás todo candidato deve demonstrar que acredita na vitória - a afirmação do Presidente foi mal interpretada por parte dos eleitores como uma afirmação de confiança exagerada. E isto lhe causou perdas suficientes que adiaram sua vitória.
A ausência ao debate soou diametralmente oposta à afirmação anterior. Um candidato que entende que "mata" a eleição logo de cara devia demonstrar ainda mais segurança, indo ao debate e adotando uma estratégia de ataque, deixando aos seus adversários o ônus de provar que ainda mereceriam uma chance de uma disputa mais plebiscitária.
Teremos no domingo um debate que promete revelar à opinião pública a consistência de projetos. Caberá ao Presidente a iniciativa de clarificar a diferença de propostas, porque o ônus da prova parece ficar, em qualquer circunstância eleitoral, com quem deseja continuar.
As pesquisas tranquilizaram um pouco o Presidente. Isso pode ser um bom lastro de confiança. Mas ele não deve abusar da auto-confiança. Humildade e inteligência lhe farão muito bem se quiser continuar mudando a face do País!
A afirmação de que iria "matar" a eleição no primeiro turno soou como empafiosa. Ao contrário do que poderia parecer uma demonstração de confiança política - aliás todo candidato deve demonstrar que acredita na vitória - a afirmação do Presidente foi mal interpretada por parte dos eleitores como uma afirmação de confiança exagerada. E isto lhe causou perdas suficientes que adiaram sua vitória.
A ausência ao debate soou diametralmente oposta à afirmação anterior. Um candidato que entende que "mata" a eleição logo de cara devia demonstrar ainda mais segurança, indo ao debate e adotando uma estratégia de ataque, deixando aos seus adversários o ônus de provar que ainda mereceriam uma chance de uma disputa mais plebiscitária.
Teremos no domingo um debate que promete revelar à opinião pública a consistência de projetos. Caberá ao Presidente a iniciativa de clarificar a diferença de propostas, porque o ônus da prova parece ficar, em qualquer circunstância eleitoral, com quem deseja continuar.
As pesquisas tranquilizaram um pouco o Presidente. Isso pode ser um bom lastro de confiança. Mas ele não deve abusar da auto-confiança. Humildade e inteligência lhe farão muito bem se quiser continuar mudando a face do País!
Comentários
Se bem que na verdade meu foco não é favorecer o Lula, mas afastar do poder o perigoso jogo de Alckmin que costuma ter entre suas vítimas a verdade e a democracia.
Seu blog continua ótimo!