Tarcísio e sua infantil Liga da Justiça!


A frase do governador do estado de São Paulo quando informado das estatísticas assustadoras da letalidade por ações policiais no estado revela a nível  de consciência  dessa direita brasileira que insiste em continuar o estilo adotado pelo inelegível. 

Uma coisa que deve marcar um líder público ou gestor politico é a sensibilidade com os seus concidadãos! Evidente que o caso do governador Tarcísio está fora desse parâmetro, pois uma das críticas a ele feitas durante a campanha era exatamente o desconhecimento sobre o estado que ele estava pleiteando governar. Ele foi o importado de outro estado para ser plantado como o novo gestor da mais rica unidade da federação. Diga-se de passagem um projeto bem sucedido e respaldado pelo eleitorado que se arrepia com qualquer menção politica à esquerda.

Quem conhece o curto e nada elogioso currículo dele sabia já que ele seria mais um governador a não cumprir com as promessas feitas em campanha. No entanto ele se superou com uma condução nefasta e desrespeitosa no plano dos direitos humanos ao ordenar que sua policia atue de forma impune e fora de qualquer padrão de civilidade republicana. A policia mais letal do Brasil hoje é a policia do estado de São Paulo!

A recente denuncia feita contra Tarcísio na ONU pelas 39 mortes na Baixada Santista recebeu do governador uma reação de empáfia, bem típica de quem se considera estar acima das leis. É de fundamental importância que se continue a avançar na denuncia das violações de direitos,  como execuções sumárias, o boicote ao uso de câmaras corporais que garantam o cumprimento da lei e da proteção, inclusive dos próprios agentes do Estado. 

Segurança Pública é coisa séria governador Tarcísio! A reação sua às denúncias de abusos apenas aponta para um comportamento de moleque mimado faltando apenas - para completar a imagem - estirar a língua diante das câmeras.  São Paulo merece um gestor estadual mais sério, mais preocupado com a qualidade de vida de seu povo. Um gestor que entenda que policia não é para matar, mas para garantir uma efetiva segurança pública. 

Repressão ao crime não é sinônimo de ações típicas de faroeste, onde os mocinhos matam os bandidos. A começar pela ausência de prescrição legal da pena de morte. Talvez o governador precise orientar mais a sua policia a usar a inteligência do que as armas!  Ou então, deixe o mundo infantil da fantasia da Liga da Justiça e levar São Paulo (e o Brasil)  a sério!


Francisco    

  


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