Terceira Meditação da Quinta-feira Santa: A agonia do Getsemani

Em muitas partes dos Evangelhos a afirmação da humanidade de Jesus é inequívoca. Sentimentos e reações em diversas circunstâncias nos asseguram o quanto de nossa humanidade foi assumida pelo Filho de Deus. Muitos momentos críticos foram enfrentados; seja na relação com as pessoas que não o reconheciam como enviado de Deus e até mesmo na relação com as pessoas que o reconheciam como tal mas que traíram a sua confiança.

Desde a tentação no deserto, Jesus sempre encarava esses momentos críticos com a oração. Mas na noite em que se revelou como quem inaugurava a Nova Aliança aos seus amigos, ainda restava um desafio: suportar o peso de todos os pecados do mundo e ainda assim dizer ao Pai que não ia cair na tentação de fazer a sua própria vontade.

Na arte religiosa, a representação da agonia do Senhor é um momento pedagógico para se entender todas as qualificações de quem seria moído pelas iniquidades da humanidade inteira. Gastemos um tempo para meditar sobre esta representação artística da agonia no Jardim.



"Meu Pai, se é possível, passa de Mim este cálice; todavia, não seja como Eu quero, mas como Tu queres" Mateus 26:39.
Oração

Ó Deus, que por teu imenso amor por cada um de nós, enviaste teu filho Jesus para assumir a nossa humanidade e realizar em nosso lugar a reconciliação contigo, concede-nos a coragem de colocar a tua vontade antes das nossas próprias vontades. Que a tua vontade seja feita em nossa vida e que por nossa obediência honremos o gesto de teu Filho. Mediante Ele, que contigo e o Espírito Santo, reina um só Deus, agora e sempre. Amém. 

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