IEPC desafia as Igrejas a assumir seu papel
Muitos testemunhos de diversos lugares do mundo estão sendo compartilhados na Convocação Ecumênica pela Paz durante estes quatro dias. Sob várias perspectivas, sejam de fé, culturais e de gênero, todos são unânimes em reconhecer que o Planeta está a pedir socorro diante de tantas agressões e usos indevidos dos recursos humanos, financeiros e naturais.
A paz verdadeira só se consegue a partir de um olhar de acolhimento das diferenças. Para tanto se precisa construir uma metodologia de diálogo sincero entre povos, fés e culturas. Paz também pressupões uma inversão de agendas dos poderosos deste mundo, acostumados a estimular o medo e legitimar conflitos armados em nome de interesses que não são necessidades da maioria de seus povos.
As Igrejas e religiões têm um papel preponderante no processo de construção de uma cultura de paz. Todas são desafiadas a construir agendas positivas de reconciliação e diálogo entre elas mesmas. A crítica ao sistema dominante que transforma as pessoas em objetos de interesses econômicos ou ideologias é parte desse processo de construção de uma agenda pacifista.
Na celebração matinal de ontem aqui em Kingston nos mostrou a tristeza da arte infantil com os desmandos da vida moderna tais como a guerra, o desmatamento, o uso egoísta dos recursos naturais e a violência contra as pessoas. Fico imaginando como anda a psiquê dessas crianças do mundo inteiro com imagens tão fortes e tão realistas que nos parece empurrar para o desencantamento com a vida e a beleza.
Vivemos tempos que a realidade parece nos desumanizar e foi isso que vi nos desenhos expostos na celebração. Graças a Deus que na parte final da celebração se fez a antítese desse quadro e os desenhos de outras crianças nos mostravam a esperança da solidariedade, do respeito à vida e a preservação da natureza.
Como Igreja, precisamos ser mais proativos na defesa de uma cultura de paz e de inclusões. Uma Igreja que silencia sobre a violência não é Igreja, como bem afirmou a Dra Margot Kassmann. Uma Igreja que não se esforça em fazer a crítica de um sistema que legitima a guerra através do medo está longe de ser um testemunho vivo do Deus da Paz.
Fiquei emocionado com o testemunho do povo da ilha de Tuvalu. Um povo que vive em 26 quilômetros quadrados de uma terra linda ameaçada de desaparecer por causa do aquecimento global. Eles serão invadidos pelo mar e sua cultura, construída por longas gerações, corre o risco de desaparecer por causa da irresponsabilidade dos poderosos desse mundo.
As Igrejas são desafiadas portanto a abrir os olhos e iniciar uma verdadeira revolução ética que leve os povos do mundo a reconhecer que ferir a Mãe Terra implica em matar seus filhos e filhas. Isso exige um testemunho firme contra os poderes excludentes deste mundo.
A paz verdadeira só se consegue a partir de um olhar de acolhimento das diferenças. Para tanto se precisa construir uma metodologia de diálogo sincero entre povos, fés e culturas. Paz também pressupões uma inversão de agendas dos poderosos deste mundo, acostumados a estimular o medo e legitimar conflitos armados em nome de interesses que não são necessidades da maioria de seus povos.
As Igrejas e religiões têm um papel preponderante no processo de construção de uma cultura de paz. Todas são desafiadas a construir agendas positivas de reconciliação e diálogo entre elas mesmas. A crítica ao sistema dominante que transforma as pessoas em objetos de interesses econômicos ou ideologias é parte desse processo de construção de uma agenda pacifista.
Na celebração matinal de ontem aqui em Kingston nos mostrou a tristeza da arte infantil com os desmandos da vida moderna tais como a guerra, o desmatamento, o uso egoísta dos recursos naturais e a violência contra as pessoas. Fico imaginando como anda a psiquê dessas crianças do mundo inteiro com imagens tão fortes e tão realistas que nos parece empurrar para o desencantamento com a vida e a beleza.
Vivemos tempos que a realidade parece nos desumanizar e foi isso que vi nos desenhos expostos na celebração. Graças a Deus que na parte final da celebração se fez a antítese desse quadro e os desenhos de outras crianças nos mostravam a esperança da solidariedade, do respeito à vida e a preservação da natureza.
Como Igreja, precisamos ser mais proativos na defesa de uma cultura de paz e de inclusões. Uma Igreja que silencia sobre a violência não é Igreja, como bem afirmou a Dra Margot Kassmann. Uma Igreja que não se esforça em fazer a crítica de um sistema que legitima a guerra através do medo está longe de ser um testemunho vivo do Deus da Paz.
Fiquei emocionado com o testemunho do povo da ilha de Tuvalu. Um povo que vive em 26 quilômetros quadrados de uma terra linda ameaçada de desaparecer por causa do aquecimento global. Eles serão invadidos pelo mar e sua cultura, construída por longas gerações, corre o risco de desaparecer por causa da irresponsabilidade dos poderosos desse mundo.
As Igrejas são desafiadas portanto a abrir os olhos e iniciar uma verdadeira revolução ética que leve os povos do mundo a reconhecer que ferir a Mãe Terra implica em matar seus filhos e filhas. Isso exige um testemunho firme contra os poderes excludentes deste mundo.
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