Irmão ou Interventor?
A instalação de um Bispo cismático dentro da jurisidição da ECUSA por um Arcebispo que se diz em comunhão com Cantuária é um sinal de que a Comunhão Anglicana está definitivamente quebrada.
Akinola está demonstrando claramente que para ele não nenhum limite jurisdicional ou respeito para ampliar sua influência.
A atitude do Primaz da Nigéria é apenas um sintoma de como o fundamentalismo não respeita fronteiras. A carta da Bispa Presidente a Akinola apela de forma inequívoca ao respeito à autonomia da Igreja Episcopal nos EUA e lembra que a intenção dele contraria o acordo celebrado no Encontro dos Primazes.
A resposta, em contrapartida, é profundamente desrespeitosa e num tom quase monárquico pretende ensinar à Igreja americana os rudimentos da fé.
Esse é o problema das personalidades messiânicas: elas se consideram onipotentes.
Conheço bem esse discurso. Já o ouvi de um ex-bispo de nossa Provincia. A defesa da fé para essa gente não passa de uma fixação obsessiva.
O que o Palácio de Lambeth fará diante desse episódio, em sendo realmente realizado? O ACB escreveu a Akinola pedindo que ele evite realizar essa viagem. Se esse apelo não for atendido, estamos diante de uma quebra de relações pastorais que afeta não só a colegialidade entre dois Primazes, mas igualmente o próprio papel do ACB.
Ou seja, temos agora objetivamente uma tomada de posição. Ninguém pode acusar a ECUSA de não buscar o diálogo. Mas Akinola tem agora diante de si o emblemático problema de se assumir como um interventor. A única coisa que me preocupa é se ele tem sensibilidade para essa avaliação ou se agirá como um extático cruzado da ortodoxia. Orarei para que ele aja como um pastor.
Akinola está demonstrando claramente que para ele não nenhum limite jurisdicional ou respeito para ampliar sua influência.
A atitude do Primaz da Nigéria é apenas um sintoma de como o fundamentalismo não respeita fronteiras. A carta da Bispa Presidente a Akinola apela de forma inequívoca ao respeito à autonomia da Igreja Episcopal nos EUA e lembra que a intenção dele contraria o acordo celebrado no Encontro dos Primazes.
A resposta, em contrapartida, é profundamente desrespeitosa e num tom quase monárquico pretende ensinar à Igreja americana os rudimentos da fé.
Esse é o problema das personalidades messiânicas: elas se consideram onipotentes.
Conheço bem esse discurso. Já o ouvi de um ex-bispo de nossa Provincia. A defesa da fé para essa gente não passa de uma fixação obsessiva.
O que o Palácio de Lambeth fará diante desse episódio, em sendo realmente realizado? O ACB escreveu a Akinola pedindo que ele evite realizar essa viagem. Se esse apelo não for atendido, estamos diante de uma quebra de relações pastorais que afeta não só a colegialidade entre dois Primazes, mas igualmente o próprio papel do ACB.
Ou seja, temos agora objetivamente uma tomada de posição. Ninguém pode acusar a ECUSA de não buscar o diálogo. Mas Akinola tem agora diante de si o emblemático problema de se assumir como um interventor. A única coisa que me preocupa é se ele tem sensibilidade para essa avaliação ou se agirá como um extático cruzado da ortodoxia. Orarei para que ele aja como um pastor.
Comentários